Escola de Educação Básica Santa Helena
Professora:
Cristina Martinez Hipólito
Tutor:
Marcos Fiorentin
Cursistas:
Soeli M. Pancotte, Marciana G. Guerra, Sadi Coletto
A Escola de Educação Básica Santa Helena é a única
escola do município que atende alunos das séries finais do Ensino Fundamental
(6º ao 9º ano) e Ensino Médio. Dentre as turmas citadas, contamos com
aproximadamente 220 alunos, distribuídos nos três turnos, matutino, vespertino
e noturno. Para estes, o uso das TDICs é disponibilizado de acordo com o
planejamento e a solicitação dos professores, sendo que, na maioria, o recurso
mais utilizado é o laboratório de informática, embora com grandes limitações,
pela insuficiência de equipamentos, pela falta de manutenção e atualização dos
mesmos.
De
acordo com o observado na pesquisa realizada com os colegas professores, as TDICs
são utilizadas como recurso pedagógico, como ferramenta para o desenvolvimento
do processo ensino – aprendizagem. Podemos citar alguns casos como: Nas aulas
de ensino religioso, observamos que os alunos estavam usando o laboratório de
informática para buscar algumas letras de músicas sobre valores humanos, que
seriam usadas para produção de paródias e discussão do tema “valores humanos”.
Nas aulas de educação física, os alunos estavam trabalhando dança, utilizaram
seus celulares para pesquisar, montar e ensaiar uma coreografia, previamente
organizados em grupos. O uso do celular como ferramenta durante as aulas
contribuiu para desenvolver e enriquecer a atividade proposta, mostrando novas
possibilidades. Nas aulas de biologia, o professor está usando a ferramenta
power point com alunos para montar
apresentações sobre os conteúdos estudados. Cada grupo trabalha com uma parte
do conteúdo e elabora uma apresentação para ser analisada e discutida na turma.
Sendo assim, a utilização dos notbooks durante as aulas serve para
potencializar a busca de informações necessárias para ampliar e aprofundar o
conhecimento. Outras disciplinas usam notbook e o data show para vídeos curtos
ou observação de imagens para complementarem suas aulas. Contudo, constatamos
que, na maioria das vezes, o uso das diferentes tecnologias acontece em caráter
informativo, ou seja, para buscar informações sobre algo ou para divulgar tais informações.
E nesta perspectiva, entendemos que as limitações existentes quanto às
estruturas tecnológicas, ao espaço físico, à formação e aos investimentos disponibilizados contribuem para que a dimensão
investigativa não se efetive em nossa escola. Ao menos não nessas condições.
Atualmente,
o uso desses recursos tecnológicos, compreende a realização de pesquisas, a
produção de trabalhos escritos e audiovisuais, a apresentação ou divulgação de
resultados imediatos, como no blog da escola, no face book ou em momentos
culturais, existem momentos de descontração em que os alunos usam para jogos e
desafios.
Todos os envolvidos na pesquisa têm
clareza da importância das mais variadas tecnologias, uma vez que elas
representam a busca de uma maior qualidade de vida. Também manifestam o
entendimento de que, através da investigação, novas e eficientes possibilidades
de produção humana podem ser descobertas. O que resultaria então em melhores
práticas sociais. Porém, nesse processo de produção, é preciso desenvolver uma
formação voltada para a pesquisa, o que não se manifesta na maioria dos alunos.
É necessário primeiro ressignificar a utilização das TDICs junto à comunidade
escolar, pois é muito mais importante e produtivo buscar alternativas possíveis
e viáveis, que simplesmente constatar as limitações.
Entre
as limitações destacadas referentes ao uso eficiente das TDICs, foi enfatizada
a necessidade de formação docente para uma melhor exploração de todos os
recursos que podem ser disponibilizados e aproveitados pela escola. Além
disso, constatou-se a insuficiência no tempo disponível para um planejamento
coletivo, no qual ações pensadas em conjunto possam ser aplicadas na
transformação das realidades.
Sendo
assim, torna-se necessária uma reestruturação física e tecnológica, além de
repensar o currículo e o próprio sistema educacional, quando, nesses moldes,
não permite um trabalho planejado coletivamente, tanto nas propostas quanto nas
ações.
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