sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

MOSTRA DE TRABALHOS 2009


Nos dias 20 e 21 de novembro foi realizada, em conjunto com a E.M.E.B. Cinderela, uma grande mostra de trabalhos realizados pelos alunos das duas escolas.
Os pais dos alunos e demais membros da comunidade tiveram oportunidade de conhecer mais detalhadamente o trabalho desenvolvido pelos professores e alunos ao longo de todo o ano letivo, o que contribuiu muito para maior integração entre a escola e a sociedade.
Na solenidade de abertura, alunos de ambas as escolas fizeram apresentações sobre temas variados. Nesta postagem damos especial destaque para os alunos da 1ª Série do Ensino Médio, que realizaram uma apresentação teatral baseada na obra de Carlos Drummond de Andrade.

sábado, 7 de novembro de 2009

VISITA À FAI


Na quinta-feira, 5 de novembro, os alunos das duas turmas de 3 ª Série do Ensino Médio (Matutino e Noturno) visitaram as instalações da FAI em Itapiranga-SC, onde conheceram a estrutura disponível aos acadêmicos, além de receberem informações sobre os cursos oferecidos e sobre a escolha de uma futura profissão. Tiveram ainda a oportunidade de passear de barco pelo Rio Uruguai e a oportunidade de interagir com estudantes de outras escolas da região.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CONFERÊNCIA INTERMUNICIPAL


No dia 23 de outubro de 2009, a Direção, Professores e representantes dos estudantes da EEB Santa Helena participaram da Primeira Conferência Intermunicipal de Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento, realizada em Tunápolis-SC e que contou com a presença de representantes de várias entidades desse município, além de representantes de várias entidades do município de Santa Helena-SC.
Os eixos temáticos desenvolvidos nesta conferência foram os seguintes: I - Produção simbólica e diversidade; II - Cultura, cidade e cidadania; III - Cultura e desenvolvimento sustentável; IV - Cultura e economia criativa; V - Gestão e institucionalidade da cultura.
A profa. Sirlei Daltoé, professora de História atuando em nossa escola, foi a coordenadora dos trabalhos referentes ao eixo II.

OBMEP 2009 - 2ª FASE

No sábado, 24 de outubro de 2009, nossos alunos participaram da 2ª fase das Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Os alunos que fizeram a prova foram: Nível 1 (5ª e 6ª Séries) - Pedro Junior Karlinski (5ª.1), Tailan Manfrói (5ª1), Tamara Lourdes do Campo (5ª.2), Laudiceia Wipieski (6ª.1), Juliano Grzegorcik Chisto (6ª.1), Ricardo Back (6ª.1), Keli Pozza (6ª.3) e Cauan Diniz Eidt (6ª.3); Nível 2 (7ª e 8ª Séries) - Leonardo Gava (8ª.1), Joel Godois (8ª.1), Amanda Giordani (8ª.2), Jones Pilar Falcão (8ª.2) e Ricardo Gava (8ª.2); Nível 3 (Ensino Médio) - Ismael Dallacort (1ª.1), Vanessa Franzen (1ª.1), Rosilei Casanova (2ª.1), Alaor Dalberto (2ª.2), Danieli Armonico (2ª.2) e Altaíde Grzegorcik (3ª.1).

2ª fase - OBMEP 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

FORÇA TAREFA



No dia 2 de outubro de 2009 foi realizada Força Tarefa nas dependências da EEB Santa Helena, com o objetivo de oportunizar à comunidade um momento para colocar em dia documentos importantes para o exercício da cidadania, cuidar da saúde e do visual, conhecer os serviços básicos prestados por órgãos estaduais e municipais, além de participar de atividades de lazer e integração social.

GINCANA DA SEMANA DAS CRIANÇAS



No dia 7 de outubro foi realizada uma grande gincana em comemoração à semana das crianças. Alunos de todas as séries participaram de atividades lúdicas durante todo o dia, no que foi também uma grande oportunidade para confraternização entre os estudantes e os professores. As provas foram organizadas pelos alunos do Grêmio Estudantil, com apoio dos professores e da direção.

HORA CULTURAL 2009






No dia 29 de setembro de 2009 foi realizada a HORA CULTURAL 2009, onde os alunos tiveram a oportunidade de demonstrar sua criatividade e vivenciar momentos de descontração. O tema das apresentações teve como referência os valores essenciais para a vida em sociedade, assunto que vem sendo trabalhado interdisciplinarmente pelos professores.

GRÊMIO ESTUDANTIL

Procurando revitalizar a atuação das instituições democráticas escolares, no mês de agosto foi realizada eleição para a escolha da Diretoria do Grêmio Estudantil, cuja gestão será de dois anos. Duas chapas se inscreveram, e a eleita para compor a Diretoria foi a Chapa "Jovens Atuantes."
A Diretoria do Grêmio Estudantil ficou assim constituída: Presidente - Fernanda Staub (2ª.1); Vice-Presidente - Tamara Carraro (8ª.1); Secretária - Angela Buche (2ª.1); Vice-Secretária - Maiara Carraro (2ª.1); Tesoureiro - Jean Melz (2ª.1); Vice-Tesoureira: Diana Oro (2ª.1); Oradora - Danieli Armonico (2ª.1); Diretora Social - Laudiceia Oro; Diretor de Esportes - Wagner Giordano; Diretora Cultural - Paula Gava.


Da esquerda p/ direita: Jean, Diana, Wagner, Angela, Maiara, Fernanda, Laudiceia, Tamara, Paula

sábado, 26 de setembro de 2009

OFICINAS DE LÍNGUA ESPANHOLA



Aprender uma língua estrangeira significa, de certa forma, adquirir uma segunda vida, pois entra-se em contato com outra cultura e, consequentemente, com os valores que essa cultura apresenta e afirma. Então, ter a oportunidade de participar desse processo de aquisição é poder crescer e evoluir como ser humano, ocupando-se daquilo que torna a vida mais interessante, que é o desafio de interagir com o outro.
Além das aulas regulares de uma língua estrangeira, o inglês, nossa escola está oferecendo oficinas de língua espanhola, possibilitando aos educandos a participação ainda maior nesse processo de construção, interação e comunicação.

sábado, 19 de setembro de 2009

SEMANA DA PÁTRIA


Em comemoração à Semana da Pátria foram realizadas horas cívicas com a participação dos alunos e professores da Escola de Educação Básica Santa Helena e da Escola Municipal de Educação Básica Cinderela. Além de cantar o Hino Nacional, o Hino da Independência e o Hino do Município, os alunos das duas escolas fizeram apresentações referentes à independência do Brasil.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

DIA DO ESTUDANTE




O Dia do Estudante, comemorado em 11 de agosto, foi lembrado com atividades diferenciadas em nossa escola.
Os alunos aproveitaram o dia para participar de atividades de uso livre monitorado da sala de informática e jogos (tênis de mesa, dinâmicas de grupo, xadrez e torneio de futsal masculino e feminino).
Na oportunidade, também aconteceu apresentação motivacional aos estudantes e entrega da Menção Honrosa aos participantes da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas do ano passado.

terça-feira, 16 de junho de 2009

TRABALHO COM PROJETOS EM 2009

Os alunos das 5ªs. séries, dos turnos matutino e vespertino, apresentaram o resultado final de seus trabalhos de pesquisa. Esse trabalho com projetos de pesquisa está sendo realizado desde meados de 2008 e tem o objetivo de trabalhar aspectos referentes à busca por informações confiáveis e o estímulo à criatividade, partindo do interesse dos alunos por assuntos da atualidade.
O trabalho com estas turmas foi realizado ao longo do 1° bimestre; já no 2° bimestre serão trabalhados projetos de pesquisa com os alunos das 6ªs. séries, com a temática focada no meio ambiente e nos problemas decorrentes da utilização de seus recursos.


Teatrinho de fantoches sobre a história do futebol

Apresentação de dança moderna. O grupo pesquisou a origem das danças

Painéis sobre a formação do Planeta Terra

Apresentação sobre a história do futebol

segunda-feira, 15 de junho de 2009

FESTA JUNINA 2009

No dia 5 de junho foi realizada a Festa Junina da EEB Santa Helena, no Ginásio Municipal. Além de ser um momento de descontração e integração entre a escola e a comunidade, este evento também proporcionou aos estudantes mostrarem suas habilidades com as apresentações das tradicionais Quadrilhas e Dança do Pau-de-fitas.

sábado, 30 de maio de 2009

HORA CÍVICA

A fim de tornarmos a hora cívica um momento mais significativo para os alunos de nossa unidade escolar, os estimulamos a preparar apresentações que tenham a ver com as letras dos hinos (Nacional, do Município e do Estado) e com as datas comemorativas do calendário oficial. Dessa forma procuramos aumentar seu entendimento sobre o significado desse momento, sobre o porquê das comemorações, e das letras dos hinos, além de criarmos mais uma atividade onde os alunos têm a oportunidade de expressar a sua criatividade.



Alunos representando a chegada dos pioneiros ao município

Profª. Marciana contando um pouco da história do município


Encenação apresentada pelos alunos da 5ª série do turno vespertino


Encenação - 5ª série do turno vespertino

Hino Nacional com ilustrações produzidas pelos alunos da 2ª série, turno matutino

domingo, 10 de maio de 2009

ARTE VIRTUAL

A EEB Santa Helena trabalha com propostas que venham em prol da interdisciplinaridade, sendo que para este trabalho, no inicio do 1° bimestre, foram escolhidas temáticas a serem abordadas em cada turma. No ensino médio o 1°ano tinha como temática Antiguidade x Modernidade, o limite entre o antigo e o novo; já o 2º ano do ensino médio, Revoluções e Tendências. Baseadas nessas temáticas a disciplina de artes trabalhou com a arte virtual, cujo significado era pouco conhecido pelos nossos alunos, embora alguns já praticassem algumas interações. A arte virtual é a interação com os meios digitais e tecnológicos, é uma arte que circula em satélites, que traduzem sinais sonoros em gráficos, em sofisticados circuitos e sistemas computadorizados e nas telecomunicações. Portanto utilizamos a denominação de arte virtual para nos referirmos a um tipo de criação que utiliza recursos de informática e que difere das formas de produção artesanais conhecidas nas artes como a pintura, o desenho, a gravura e as esculturas, embora com elas possa interagir.
O objetivo, portanto, era oportunizar aos educandos a interação de seus trabalhos com a virtualidade, sendo que a arte virtual é uma arte da atualidade. Nesse sentido ilustraram músicas, de acordo com suas preferências; posteriormente os desenhos foram digitalizados, alguns foram modificados ou melhorados através do software Corel Draw. O trabalho final foi um clipe com edição de imagens de acordo com a musica escolhida, como os trabalhos que destacamos abaixo.





quarta-feira, 6 de maio de 2009

VISITA A MUSEU E À EMISSORA EM ITAPIRANGA

No dia 5 de maio, os alunos da alfabetização, participantes do Projeto Santa Catarina Alfabetizada, realizaram um passeio à cidade de Itapiranga, onde visitaram o Museu Comunitário e as instalações da Rádio Peperi. Foi uma atividade muito interessante , pois os alunos tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história regional, inclusive quanto a aspectos da ocupação indígena anterior a colonização, ampliando seus conhecimentos sobre a formação sócio-cultural da região. Além disso, a recepção calorosa dos funcionários da rádio, em especial do locutor Célio Cardoso, e o clima de amizade entre os colegas de turma, fizeram com que esta atividade motivasse ainda mais os alunos na busca pelo conhecimento.

Profª. Regina e alfabetizandos na chegada ao Museu


Fachada do Museu


Acervo: Vitrola e rádios antigos

Acervo: Antigos artefatos indígenas

Acervo: Objetos religiosos

Acervo: Antigas máquinas de escrever, fotocopiadora, calculadoras mecânicas e relógio-de-ponto

Acervo: Vestidos de noiva antigos

Acervo: Vestidos antigos e fotos de casamento

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Coisa, coisamente?

Muitos são os momentos que nos vemos presos a determinados modelos, estereótipos, marcas e tantas outras coisas alheias. Por muitas vezes nos ajustamos para fazer parte da massa seguidora do modismo. Deixamos de observar ou de considerar valores fundamentais para a nossa existência inteligente na Terra, para perseguir o direito à igualdade. Mas o problema é que não estamos tratando da igualdade que já é garantida por direito, e sim, da igualdade de status, de inclusão nos padrões de beleza, porque alguém disse um dia que tais aspectos padronizados são os mais “legais”, os mais adequados, os mais chiques ou apurados. Porém, esse ainda não é o maior problema. O pior é quando, para corresponder a esses padrões, abrimos mão de manifestar e afirmar aquilo que é tão nosso, que é essencialmente individual, que são as nossas idiossincrasias, como dizia Carlos Drummond de Andrade, na sua obra Eu, Etiqueta.E por agirmos de tal maneira, a própria sociedade, que nos impõe modelos a serem seguidos, agora nos torna comparáveis a coisas, pela frieza com que abandonamos nossos princípios e valores; pela maneira como valorizamos a artificialidade; pela facilidade com que passamos por cima do outro.Esses foram alguns dos aspectos levantados e discutidos, a partir do texto Eu, Etiqueta, com os alunos da 3ª série do Ensino Médio. Além da discussão, os alunos tiveram a oportunidade de posicionar-se frente a possível ressignificação do ser humano, aproximando-o ou não do conceito de “coisa”, conforme podemos ver pelos textos a seguir:

Karoline e Jéssica (3ª série, noturno):

O mundo em que vivemos está em constante evolução; tecnologias, novas descobertas, revolucionam a vida das pessoas. O ser humano caminha junto com esse processo de evolução, mas nem sempre evolui de uma forma positiva. O capitalismo, o consumismo levam as pessoas a seguirem modelos, a serem o que não são. Por dar mais valor ao material do que ao espiritual e emocional o ser humano se torna um objeto, uma coisa, perde seus valores e sua essência, passando a ser apenas mais um entre tantos.
Certamente cada pessoa tem seus princípios, seus valores, sua identidade, de modo algum poderia ser chamado de coisa, pois coisa é um objeto frio e sem vida. Entretanto, em função dos acontecimentos que presenciamos e participamos ao longo dos tempos, podemos constatar que as pessoas jogam fora sua identidade, seus princípios e nem percebem que estão substituindo seu nome por um rótulo, uma etiqueta, submetendo-se aos apelos materiais.
O fato é que vivemos em uma sociedade uniforme. Quanto mais adquirimos, mais queremos ter. Então a expressão "coisa" se encaixa perfeitamente na condição do ser humano.Cada indivíduo é único, mas cada vez mais está perdendo sua individualidade. Está sendo simplesmente mais uma unidade. E para nós assim está bom, pois estamos acomodados. É mais fácil fechar os olhos e fingir que não sabemos de nada do que mudar nossas atitudes e ressaltar o que realmente vale a pena, os nossos valores.
Portanto, vamos lembrar dos nossos sentimentos, da nossa identidade. Não sejamos apenas mais cópias ambulantes de modelos pré-estabelecidos pela nossa sociedade. A originalidade nos faz diferentes e nos torna especiais; tão especiais que a denominação "coisa" deveria nomear os objetos que existem para nos servir, e não ser uma palavra a nos identificar.

Fernando Veríssimo e Jackson Weigel (3ª série, matutino)

É de conhecimento geral que a sociedade é o que cada um quer que ela seja. A moda é um aspecto criado pela sociedade. Entretanto, o jeito que cada um se veste é, de certa forma, uma moda diferente, pois cada um adapta-se a um estilo diferente; alguns de acordo com suas finanças, outros por mera imitação e outros mirando no seu próprio conforto.
Assim podemos dizer que cada um tem um estilo particular dentro de si, alguns procuram expressá-lo, outros não. Na maioria das vezes, aqueles que expressam seu estilo buscam uma moda que lhes faz se sentir bem, que lhe traz conforto, que seja também de seu gosto. Contudo, há aqueles que adotam modismos que não lhe são convenientes acabando por vestir-se e acabam mesmo vivendo em função dos outros, não buscando necessariamente o que gostam e sim o que a maioria acha legal.
Vemos também que a moda faz a cabeça das pessoas, pois a moda foi criada por determinadas pessoas e acaba influenciando outras com poder de decisão menor. Quando uma pessoa tenta seguir a mesma moda que outras, ela está se espelhando e, de certa forma, deixando o seu próprio estilo de lado, escondendo sua própria natureza e camuflando os seus costumes. Para nós, mais importante do que "estar na moda", do que estar bem ou mal vestido ou ter uma roupa de marca, é termos nossos costumes e tradições preservados, junto com o bem-estar das pessoas que estão ao nosso redor. Todas as pessoas são nada mais, nada menos, aquilo que fazem e isso se reflete no seu modo de agir e de pensar. A atitude humana definem os rumos da sociedade e os modismos dizem respeito apenas a um dos muitos caminhos que podemos escolher para seguir. E devemos optar sempre por aquele que nos traz mais felicidade, independentemente de estarmos agradando ou não à maioria.

Maritanya e Letícia (3ª série, noturno)

Estamos vivendo, mais do que nunca, uma crise de valores. Não sabemos o que realmente somos e acabamos nos confundindo com “coisas”. Por outro lado, nós, seres humanos, reconhecemos que pensamos, agimos, amamos, odiamos e nos arrependemos, diferentemente do que fazem os objetos, as “coisas”.
Somos uma mistura de sentimentos e de emoções que expressamos de maneiras diferentes. Apesar de, às vezes, agirmos de forma igual aos demais, temos qualidades e defeitos que nos diferem dos outros.
A mídia e a moda tentam fazer com que percamos a nossa essência, mas somos mais fortes e nos orgulhamos de sermos nós mesmos, temos orgulho de sermos diferentes.
Temos valores que não temos vergonha de defender e honrar, e que são como um “combustível” que nos dá força para seguir em frente e nos levantar após cada “tombo”.
Nós somos seres únicos, temos um DNA único, pensamentos únicos, temos idéias, gostos, prazeres, gestos, comportamentos únicos, que apesar de alguns tentarem generalizar, nunca deixaremos de ter nossa própria identidade.
Por isso, não somos “coisas”, pois coisa pode ser qualquer objeto que tenha qualquer valor... Nós somos seres humanos que temos vida própria e que, em nenhum lugar do mundo deixaremos de ter valor. E um valor tão alto, que não pode ter um preço estabelecido.

Adriana e Neiva (3ª série, matutino)

Estamos sempre em busca de coisas que fazem nossa vida ter sentido, mas, às vezes, nos preocupamos tanto em dar sentido a tudo que acabamos por esquecer o que realmente somos e passamos a viver como “coisas”. Estar na moda, por exemplo, muitas vezes deixando nosso verdadeiro “eu” de lado para entrar numa vida que nos foi imposta. Aí vem a pergunta: Será que somos mesmo “coisas”?
Cabe a nós responder a essa pergunta, para enfim sabermos o que realmente somos. Na nossa opinião não somos coisas, somos vítimas dos meios de comunicação sim, somos alienados sim, e devido a esta alienação também nos falta senso crítico para definir o que nos traz benefícios e malefícios. Queremos estar na moda sim, queremos parecer bem à vista das outras pessoas também, e apesar de tudo isso, continuamos com a ideia de que não, não somos “coisas”, e mesmo sendo vítimas da moda, todos nós temos sentimentos e formas diferentes de nos expressarmos.
Nós, jovens principalmente, necessitamos da esperança de que podemos tornar esse mundo capitalista e decadente em que vivemos, num lugar melhor, onde, quem sabe, nossos filhos e netos possam viver felizes e sem desesperanças. Nós jovens, não podemos perder nosso jeito revolucionário, que é típico da adolescência, para nos perdermos na futilidade da moda. Temos a consciência de que quando pudermos aceitar e conviver com o que realmente somos, aí sim poderemos viver em paz e com um mínimo de aproveitamento, durante o curto tempo em que o ciclo da vida nos permite estar nesse pequeno e, ao mesmo tempo, tão grande mundo chamado Planeta Terra, que não se resume aos rompantes da moda, a suas extravagâncias e estações e que é muito maior, e talvez melhor, do que podemos imaginar.
O que nos leva a acreditar que não somos simplesmente “coisas” é a ideia de que existem meios de nos informarmos para assim nos tornarmos mais “mente aberta”, e com um senso crítico mais aguçado. Somos capazes e temos criatividade o bastante para criarmos nosso próprio estilo. Queremos estar bem conosco, com nossa vida e com a roupa que usamos, sem nos preocupar em manter as aparências, pois somos seres sentintes e pensantes. E é isso que nos leva a pensar: Somos muito mais que “coisas”!

Roney Schenatto, Juliano da Silva e Cleiton Ferraz (3ª série, noturno)

As realidades sociais, das quais fazemos parte, o que parece ser, estão relacionadas a algo totalmente diferente, por isso temos de estar cientes de nossa identidade e individualidade. O ser humano, apesar de demonstrar muitas faces, jamais pode ser denominado “coisa”.
Muitas vezes as pessoas não se dão conta de que merecem ser mais valorizadas, esquecem de que sua essência é única, e por ser assim, possuem características próprias que são insubstituíveis para que o todo funcione, para que o mundo seja mundo. Somos pessoas normais, podemos não ter a exaltação da sociedade, mas com certeza para alguém seremos úteis, e de algum modo buscamos suprir certas necessidades.
As pessoas são enaltecidas pelo seu caráter e sua moralidade. Quando alguém se resume apenas à “cosa” ela perde seu valor perante si mesma, já que somos reconhecidos pela nossa individualidade; do contrário reagiríamos de maneira vulgar, pois a vida se tornaria muito monótona se não tivéssemos atitudes próprias, se fôssemos generalizados como são as “coisas”.
Portanto, a comparação pode até existir, mas deve-se respeitar a natureza humana que se afirma e se realiza na individualidade, na essência, nas qualidades que fazem de cada ser humano um ser único e especial.

Renan e Carine (3ª série, matutino)

De acordo com certas posturas e limitações que o mundo capitalista nos impõe, podemos notar que tomamos certas atitudes pelas quais somos comparados a “coisas”. Porém, não somos coisas, pois temos em nossas mãos o poder de escolha, e como todo ser humano, temos sentimentos e também somos únicos, diferentemente da artificialidade das “coisas”.
Temos em nossas mãos o poder de escolha, e podemos escolher entre sermos “padrão”, e aceitarmos uma sociedade inescrupulosa que só visa lucros próprios, ou sermos quem realmente somos, não quem querem que nós sejamos.
Como todo ser humano, temos sentimentos e emoções; qualidades que “coisas” não possuem; somos capazes de sentir, pensar e agir de acordo com os nossos princípios e ideais.
E, por último, mas não menos importante, somos únicos, não temos cópias; temos nossas próprias idiossincrasias, características que carregamos por toda vida, e isso nos faz sermos únicos, diferentes de todos a nossa volta.
Enfim, afirmamos que não somos coisas, pois coisas são comuns. Nós não somos coisas! Nós somos especiais, pois em cada um de nós existe um cérebro diferente do outro, um pensamento diferente do outro e, acima de tudo, um coração que é só nosso e que ninguém tem igual, por isso, temos de dar valor inestimável a essa qualidade tão especial que é só nossa e de mais ninguém.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

GÍRIAS: UMA VARIEDADE LINGUÍSTICA


Os meios de comunicação nos convidam a interagir e participar de todos os "papos", oferecendo-nos uma infinidade de recursos linguísticos. Tais recursos ora podem parecer os mais convencionais possíveis, ora são os mais enigmáticos já inventados. A estranheza, em muitos casos, é o que causa efeito, e o importante em todos os casos, é que se tenha o entendimento, ou seja, que a comunicação seja possível.
A variedade de recursos é assumida por determinados grupos como uma possibilidade de constituir uma identidade linguística própria, diferente da que é comumente utilizada pela grande maioria, pela generalidade dos sujeitos falantes e, por que não dizer, dos sujeitos gritantes. Entre essas variedades estão as gírias, que identificam e anunciam, ou denunciam, a identidade de indivíduos que se agrupam por uma ou por outra explicação, podendo ser pela faixa etária, pela profissão, pela condição social e cultural, ou ainda, pela necessidade de um "querer dizer sem dizer".
A valorização e a utilização das gírias como uma possibilidade a mais de comunicação representa um ganho no desenvolvimento da linguagem humana, uma vez que se criam novas oportunidades de significação. Porém, essa possibilidade a mais deve ser, antes de qualquer coisa, reconhecida como um tipo de linguagem informal, que pode ou não ser adequada em determinados momentos. Dependendo da situação de uso, essa variedade pode significar a exclusão de indivíduos do processo comunicativo, pois a constituição do significado depende exclusivamente do conheciemento elaborado que as partes envolvidas já possuem.
A partir de tais considerações, a 1ª série do Ensino Médio desenvolveu uma pesquisa acerca das gírias utilizadas na comunicação diária e informal de vários grupos, determinados pela faixa etária: 11 a 13 anos; 14 a 17 anos; 18 a 25 anos; 30 a 60 anos e 70 a 80 anos.
Abaixo relacionamos alguns exemplos de gírias pesquisadas pelos alunos com pessoas de diferentes faixas etárias:

11 a 13 anos

ERCODIU: Expressão que denota espanto, admiração;
FALA VÉIO: Forma de cumprimento;
FALÔ: Forma de expressar que entendeu determinado assunto;
SE LIGA BICO DE LUZ: Se diz para alguém que precisa "se tocar";
TOSCO: Pessoa desligada, sem entendimento;
CABEÇÃO: Pessoa que não entende as coisas;
FICAR: Beijar alguém sem estar namorando;

14 a 17 anos

TIPO ASSIM: Expressão utilizada antes de começar a se falar sobre alguma coisa;
EMBASSADO: Complicado;
O BIXO: Pessoa, amigo;
VÉIO: Modo de se referir a alguém;
URSO: O melhor de alguma coisa (vocativo);
STUTIS: Modo de chamar a atenção (vocativo);
TOSCA: Desligada;
PACABÁ!: Inacreditável;
DEEEEUS!: Surpresa;
UI DE BOM: Garoto bonito;
TILÁPIA: Garoto bonito, interessante;
PERAU: Garota feia;
MÁ QUE DUDI!: Diz-se ao se referir a alguém "sem noção";
UIÁ: Expressão de entusiasmo;
MÁ BÃO: Algo muito bom, muito interessante;
AFFF!: Desapontamento;
MEEE!: Inacreditável (coisa boa ou ruim);
PERAÊ: Espere, aguarde;
ZUAÇÃO: Festa;
ROLO, FICANTE: Envolvimento pessoal com alguém, sem muito compromisso;
BALAÇO: Ficar bêbado, ressaca;
CAT: Garoto bonito;
DEUS GREGO: Artista de TV lindo.

18 a 25 anos

SE LIGA! : Usada para dizer que determinada pessoa precisa prestar mais atenção;
VAMOS DAR UM ROLÉ: Usada para convidar alguém para dar uma volta, passear;
TÁ A FIM? : Quando se quer saber se outra pessoa concorda em fazer o que você propõe;
MARA: Maravilhoso;

30 a 60 anos

TIRAR ÁGUA DO JOELHO: Urinar;
A CHAPA VAI ESQUENTAR: Vai dar briga;
REINAR: Reclamar;
DAR BANHO NA MINHOCA: Pescar;
JOGAR UMA PELADA: Jogar bola;
BATER AS BOTAS: Morrer;
ESPICHAR O CADÁVER: Deitar;
RALAR: Trabalhar;
CAIR NA GANDAIA: Fazer festa;
CHUTAR O PAU DA BARRACA: Desistir de tudo.

70 a 80 anos

CORRER A BOCA PEQUENA: boato, fofoca se espalhando;
FAJUTO: Coisa que não presta, coisa estragada, falsificada;
BORRACHO: Bêbado;
BISONHO: Pessoa tímida, sem experiência;
ESTRONCHO: Que não tem capricho;
SUPIMPA: Algo ótimo, excelente;
BÓIA: Comida.

terça-feira, 17 de março de 2009

ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS

Nossa escola participa da Campanha Santa Catarina Alfabetizada mantendo uma turma de alfabetização de adultos com aulas às segundas e terças no período vespertino. Esta campanha tem por finalidade atender aos 5,06% de catarinenses que não sabem ler e escrever (segundo dados divulgados pela Secretaria da Educação).
Esta turma conta com 17 alunos e é atendida pela profa. Regina Júlia Iaroceski e, a partir desta semana, também contará com o trabalho da profa. Elisabete Dal Magro na sala informatizada, onde eles terão as primeiras noções sobre o uso de microcomputadores.


Profª. Regina com os alfabetizandos na sala de aula

Profª. Elizabete com os alfabetizandos na sala informatizada

Alfabetizandos na sala informatizada